Veja como a Lei 14.300 beneficia integradores solares com mais agilidade, segurança e acesso a crédito para crescer no mercado fotovoltaico.
Desde que entrou em vigor, a Lei 14.300 — também chamada de Marco Legal da Geração Distribuída — vem promovendo avanços concretos no setor de energia solar. Passado o período de adaptação, já é possível observar impactos positivos reais, especialmente para os integradores solares, que ganharam mais agilidade, previsibilidade e oportunidades de crescimento.
Separamos aqui os principais pontos que vêm fortalecendo o ecossistema solar no Brasil após essa mudança.
Antes da nova legislação, o processo de legalização de um sistema fotovoltaico era moroso e desestimulante. Em alguns casos, a demora no trâmite burocrático fazia o cliente desistir do projeto.
Com a Lei 14.300, houve padronização e simplificação nos processos junto às distribuidoras, o que reduziu prazos e tornou o fluxo mais previsível. O integrador agora consegue instalar e homologar sistemas com mais eficiência — o que se traduz em menos custos, mais vendas e um ciclo de fechamento mais curto.
A lei garantiu o direito à compensação da energia excedente, um dos pilares da viabilidade econômica dos sistemas solares. Com isso, o cliente continua recebendo créditos de energia para abater em meses futuros, mesmo com o início da cobrança escalonada do Fio B.
Para os projetos conectados até janeiro de 2023, o modelo antigo foi preservado até 2045. E mesmo para os novos sistemas, o impacto é gradual e transparente — o que permite que o integrador continue mostrando paybacks atrativos e projeções financeiras confiáveis nas propostas.
Outro ponto positivo: a lei determinou que as distribuidoras devem apresentar de forma clara as regras e critérios da compensação de energia. Essa transparência trouxe mais segurança tanto para consumidores quanto para integradores, que agora podem justificar e explicar com mais clareza como funciona o fluxo de geração, injeção e retorno dos créditos.
Isso facilita o fechamento de vendas, pois reduz dúvidas e inseguranças na fase de negociação.
A Lei 14.300 também abriu espaço para o uso de fundos públicos no financiamento de projetos solares. Isso significa que instituições financeiras passaram a oferecer mais linhas de crédito com condições atrativas — juros mais baixos, prazos maiores e menos exigências para aprovação.
Com isso, integradores conseguem oferecer propostas com financiamento direto já simulado, aumentando o acesso à energia solar por públicos que antes não conseguiam viabilizar a instalação.
Até então, um dos maiores medos do mercado era a instabilidade: as regras mudavam a cada nova resolução. Agora, com a lei aprovada, existe um marco claro com cronograma até 2028, permitindo que integradores planejem investimentos, contratem equipes e se especializem com segurança.
Essa previsibilidade é essencial para negócios que pensam em crescimento sustentável.
A Lei 14.300 não foi apenas uma mudança regulatória. Ela pavimentou um caminho mais sólido para que o setor solar brasileiro continue crescendo de forma profissional, organizada e acessível.
Quem se adapta às novas regras, entende os impactos e aproveita os benefícios está conquistando mais espaço no mercado — com processos mais rápidos, propostas mais seguras e oportunidades ampliadas.
A SolarMarket continua ao lado dos integradores, oferecendo ferramentas que automatizam o que antes era burocrático — da proposta à homologação. O momento é promissor para quem entende que a energia solar é um movimento sem volta — e que profissionalismo e informação são os melhores aliados da venda.